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Terras de Sophia. Cascais.

Belo Farol Museu de Santa Marta (Fotografia: Giovanna Araújo) Há cidades acesas na distância Há cidades acesas na distância, Magnéticas e fundas como luas, Descampados em flor e negras ruas Cheias de exaltação e ressonância.   Há cidades acesas cujo lume Destrói a insegurança dos meus passos, E o anjo do real abre os seus braços Em nardos que me matam de perfume.   E eu tenho de partir para saber Quem sou, para saber qual é o nome Do profundo existir que me consome Neste país de névoa e de não ser. (Sophia de Mello Breyner) Quando aqui cheguei, o som das ondas chocava-se com um imenso rochedo e propagava-se por todo o entardecer. Era tarde, no tempo e na vida. A cupidez já estava ali. "A cupidez roendo o rosto nu do encontro" Portugal se despia aos poucos de seus mistérios e eu começava a enxergar o significado de suas terras em meu caminho. O mar ecoava a voz de Sophia e eu conseguia sentir toda a vibração. A meni

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